Ao pensar que escrevi uma carta, percebo que minhas muitas palavras,
que desenhava no papel, não faziam o mínimo sentindo,
várias palavras extraviadas, escritas em alta falta de direção,
tentando explicar-te o que realmente faz meu coração oscilar,
escrevi uma carta, que não especifiquei o que realmente sentia,
que não adaptou-se a espelhar a minha realidade,
nesta carta, apenas fazia cobrir seus olhos com toda a neblina prateada que ocorria no céu estrelado,
não procurava colocar no meu caminho, você.
Não eram palavras certas, eram só palavras tentando conservar o que eu prezava,
o amor que meu coração palpitava, aquele que sinto por você,
as palavras da qual escrevi, não eram exatamente as erradas,
mas não falavam a pura valorização que sentia por você,
então, a carta eu guardei, no fundo de uma gaveta ...
Um dia, descobri a complementação de sua carta,
agora sentia que o destino colocaria você no meu caminho,
a felicidade transbordou do meus olhos, com lágrimas de alegria,
eu havia encontrado, a palavra que resplandecia meu enorme sentimento.
Então, abria a gaveta, retirei-lhe a carta,
e com minha caligrafia, que jamais iria aproximasse de uma escrita desenhada,
escrevi no final, a minha pouca continuação,
coloquei um misero, "P.S. eu te amo".