- Eu a vejo, poucos minutos, mais a vejo - Seu olhar a olhava, um olhar de esperança que um dia a teria, sim, a teria, o dia não aproximava-se, o dia estaria longe de chegar. Ele iria embora, sem trocar um pequena palavra.
Ela, com certeza olharia para ele, ah, ela o olhava com um olhar de mulher desejada, e mulher que queria ceder aquele desejo ardente, que pulsava no seu peito frio, gelido, mais ele trouxe a quentura que passava por entre suas veias, o 'sangue' correndo para bater no seu coração. Todo dia ela tinha a pouca esperança de que um dia ela a notaria e falaria algo:
- Porquê ele não diz uma palavra? - Logo, quando ele ia embora, lágrimas e chuva, caiam, deitavam-se ao chão da grama, deleitando-se no chão verde, beijando quando caiam unidas, juntavam-se e ficavam-se em um única gota d' água. Ela, observava, as goticulas unido-se umas as outras e conseguirem a felicidade.
Então, ela passaria sua noite inteira, pensando nele e contado para as brilhantes estrelas, sua suave e doce história, quando estava amanhecendo ele voltará, voltará para sua posição, o céu amarelado, e minutos depois ela teria que ir, não podia ficar, por mais que ela quisesse, por mais que ele quisesse, ela teria que ir, então como toda manhã ele aparecia, ela sumirá. Ele vinha a pensar:
- Como eu, eu o Sol, pude me apaixonar pelo prateado brilho da Lua, oh, Lua que ao anoitecer, aparecer para mim. Porém, logo tenho que ir, iluminar outro continente, e sendo assim, não poderei vê-la por muito tempo, ah, doce Lua, como pude me paixonar pelo teu brilho encantador, como meu amor.
(...)
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